Governo encerra isenção de impostos a pastores concedida por Bolsonaro no fim do mandato

Medida de julho de 2022 determinava que valores recebidos por líderes religiosos não seriam considerados salários

Uma medida assinada pela Receita Federal suspendeu nesta quarta-feira (17) a isenção de cobrança de impostos sobre valores recebidos por líderes religiosos. A medida estava em vigor desde julho de 2022, quando foi publicada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) às vésperas da eleição que culminaria com a derrota dele para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão cita processo em andamento no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema, iniciado após ação do Ministério Público. A suspensão foi publicada pelo Diário Oficial da União (DOU) e já está em vigor.

A medida bolsonarista considerava que valores pagos pelas igrejas a seus “ministros de confessação religiosa” não poderiam ser considerados salários. Assim, estariam isentos de cobrança de contribuições previdenciárias, por exemplo.

Enquanto a medida esteve em vigor, apenas eram considerados salários os pagamentos recebidos pelos líderes religiosos em relação a atividades “comprovadamente” de trabalho, como aulas ministradas em cursos, por exemplo.

Segundo o site Congresso em Foco, a investigação em andamento no TCU cita “possível desvio de finalidade e ausência de motivação”. O veículo lembrou que Bolsonaro citou a medida em ato de campanha duas semanas após a publicação

FONTE: https://www.brasildefato.com.br/2024/01/17/governo-encerra-isencao-de-impostos-a-pastores-concedida-por-bolsonaro-no-fim-do-mandato

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